O presidente Luiz Inácio Lula da Silva compartilhou nesta sexta-feira (13) pelas redes sociais um vídeo em que caminha pelo hospital particular de São Paulo (SP) onde fez uma cirurgia de emergência nesta semana para conter uma hemorragia intracraniana. Com curativo na cabeça, ele conversa com o neurocirurgião Marcos Stavale. Na legenda, o presidente agradeceu o apoio recebido nos últimos dias e afirmou que está “pronto para seguir” e que em breve vai voltar para casa. O último boletim médico, do fim da manhã desta sexta, informou que Lula deixou a UTI e está sob cuidados
“Agradeço por cada oração e palavra de conforto que recebi nos últimos dias. Janjinha me repassou todos os recados. Peço que fiquem tranquilos. Estou firme e forte! Andando pelos corredores com Marcos Stavale, o neurocirurgião responsável pelo meu procedimento, conversando bastante, me alimentando bem e, em breve, pronto para voltar para casa e seguir trabalhando e cuidando de cada família brasileira”, escreveu Lula.
Segundo o boletim médico mais recente do presidente, ele segue lúcido e orientado e alimenta-se normalmente.
Lula sentiu dor de cabeça e indisposição no fim da tarde de segunda (9) e deu entrada em um hospital particular de Brasília. Após exames de imagens, foi constatada a necessidade de intervenção cirúrgica, e o presidente foi transferido para a unidade de São Paulo. Na capital paulista, passou por uma cirurgia de emergência, que ocorreu sem intercorrências.
Lula passou por duas cirurgias, na terça (10) e na quinta (12), além de um terceiro procedimento, também na quinta, para retirar um dreno da cabeça.
O sangue acumulado foi drenado na terça, e o procedimento de quinta complementou o tratamento.
Nos cuidados semi-intensivos, são monitorados pressão, batimentos cardíacos e respiração. Antes, Lula era monitorado o tempo todo. Agora, é em intervalos, já que ele apresenta boa evolução. O presidente não saiu da ala em que está no hospital, como previam os médicos.
“Podemos falar que o presidente deixou a UTI, que tem os cuidados intensivos ao paciente. Na fase semi-intensiva, a monitorização é a parte mais afetada, uma vez que é feita com mais espaços, não de forma constante, como é na UTI. Na semi-intensiva, há menos estrutura porque, em tese, o paciente não precisa de tantas intervenções médicas”, explicou ao R7 o médico intensivista Alberto Mendonça Pires, coordenador de UTI do Hospital Santa Lúcia, em Brasília.
O procedimento de quinta foi complementar à cirurgia de terça. Depois da última operação, a equipe médica informou, durante coletiva de imprensa, que a intervenção foi um sucesso. Lula precisou passar pelas operações devido à queda que sofreu em outubro, em um banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência. O acidente doméstico causou um corte na nuca do presidente, que precisou levar pontos no local.
Fonte ; R7
Informou ; Radio lider 104