Brasil vence a República Dominicana por 3 sets a 0 e está classificado para mais uma semifinal olímpica no vôlei feminino. Com parciais de 25-22, 25-13 e 25-17, a seleção aguarda o vencedor entre Estados Unidos e Polônia.
Em mais uma atuação consistente, a seleção brasileira conseguiu encaixar uma sólida defesa com um ataque mais eficiente que das adversárias – a receita ideal em uma partida eliminatória. Tirando a Rio 2016, o vôlei feminino figura entre os semifinalistas desde Barcelona 1992.
Essa era a meta [a briga por medalha] e vamos buscar manter o foco. Manter essa regularidade. Sabemos que cada vez mais vai afunilando. Na Olimpíada não tem jogo fácil, então é descansar e se preparar para o próximo jogo. A gente sabe que se baixar a guarda por um ponto ou por um minuto, podemos tomar uma invertida. É continuar focado no que viemos fazer porque não tem tempo pra pensar muito", comentou a levantadora Roberta após a classificação.
A ponteira e capitã Gabi Guimarães foi a maior pontuadora com 20 acertos – 16 em ataques, 3 em bloqueios e 1 ponto de saque. O Brasil também se destacou com 10 pontos em bloqueios e 5 aces.
O técnico José Roberto Guimarães escalou o time titular com Roberta, Rosamaria, Carol, Thaisa, Ana Cristina, Gabi e Nyeme. Durante a partida, entraram também Natinha, Tainara e Julia Bergmann.
Muitas caras da República Dominicana também são figuras conhecidas do público brasileiro, já que Yonkaira Pena, Brenda Castillo, Brayelin Martinez e Jineiry Martinez já atuaram por clubes da Superliga.
Todo mundo começa um pouco mais tenso em um jogo decisivo, que é onde a gente mata ou morre. Tem que entrar 100%, mas às vezes acontece do nervosismo. O mais importante é o decorrer do jogo e que fluiu tudo", contou a oposta Tainara após o jogo.
O segundo set começou mais equilibrado, mas apenas até o primeiro terço. O Brasil encaixou o jogo, com um sistema defensivo que não deixava a bola cair e com alta eficiência nos contra-ataques. Vitória acachapante, com destaque para a distribuição da levantadora Roberta.
Marcos Kwiek, técnico das caribenhas, mexeu no time e trouxe a jovem oposta Tapia, de 20 anos, para o jogo, tentando reverter o placar. Não foi suficiente. A distribuição brasileira continuou eficiente e, somado com a atuação impecável da líbero Nyeme, o Brasil venceu a última parcial.