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Relatórios do DER-MG, MP e empresas privadas apontaram que obra do Hospital Regional de Juiz de Fora poderia ser recuperada

Documentos de engenheiros, obtidos pela TV Integração, apontam que Governo de Minas deveria ter investido mais recursos para um projeto de recuperação seguro. Segundo o MP, o estado tomou decisão de interromper obras com base em relatórios superficia

Publicada em 10/02/25 às 23:09h - 10 visualizações

G1


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Relatórios do DER-MG, MP e empresas privadas apontaram que obra do Hospital Regional de Juiz de Fora poderia ser recuperada
DIVULGAÇÃO  (Foto: DIVULGAÇÃO)

Relatórios técnicos de engenharia obtidos pela TV Integração apontaram que a obra do Hospital Regional de Juiz de Fora, parada desde 2017, poderia ser recuperada, mediante a realização de um projeto completo de análise.

O Governo de Minas, contrariando as recomendações do seu próprio departamento de edificações, o Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem (DER-MG), e das empresas contratadas para realizar vistorias, preferiu não investir em um novo projeto, alegando impossibilidade diante do alto custo.

O relatório de uma das empresas contratadas pelo estado revela que o recurso disponibilizado pelo Governo de Minas para pagar o serviço de um projeto de recuperação, de pouco mais de R$ 1 milhão, ficou longe do ideal, que seria de R$ 6,5 milhões. Nenhuma empresa, na época, manifestou interesse em fazer pelo valor do edital. 

Os documentos apontam que a obra, que chegou a 70% de conclusão, não foi realizada conforme o projeto. 

A construção começou em 2010 e foi totalmente paralisada em 2017, após falta de investimentos e problemas na prestação de contas em relação ao que já havia sido investido. 


Problemas estruturais encontrados  


O Relatório de Recuperação do Hospital Regional, feito pelo DER-MG e concluído em 2023, apontou: 


vigas sem apoio

  • escadas sem continuidade e que acabam em lajes quase fechadas
  • pilares que não receberam estrutura alguma
  • piso fora do prumo e com uma elevação realizada para o nivelamento de laje que gerou sobrecarga não prevista no projeto
  • fissuras em várias paredes da estrutura
  • lajes construídas de maneira incompatível com o projeto, podendo causar flexibilidade da estrutura, deslocamentos e fissuras
  • partes da estrutura incendiadas, sendo necessário avaliar possíveis danos causados pelo calor
  • vários pontos de infiltração, com recomendação de consertar o concreto para garantir vida útil
  • deficiência de cobrimento (quando o concreto não preenche toda a estrutura e permite penetração de umidade e oxidação de ferragens) 
  • quase todos os pisos estourados 
  • furos em vigas de sustentação para passar tubulações, com recomendação de que não se faça novas perfurações nessas estruturas 
  • O departamento estadual também alertou que o fato da obra estar próxima à linha férrea contribui para a vibração da estrutura e afirmou que ela precisa ser reforçada. 
  • Projeto mais avançado podia recuperar estrutura 
  • Três meses depois do levantamento feito pelo Governo, em junho de 2023, empresas privadas de engenharia realizaram vistorias na obra de modo a apontar as análises aprofundadas que seriam necessárias e o custo de um projeto completo para recuperar a obra. 
  • As vistorias superficiais identificaram problemas com o concreto, com a fundação e com vigas expostas ou sem função. Confira mais abaixo fotos da estrutura, obtidas pela TV Integração. 
  • Ambas as empresas chegaram à mesma conclusão, que "a estrutura pode ser recuperada para o fim destinado".Um parecer técnico do Ministério Público, também obtido pela TV Integração, confirma que os relatórios técnicos de todas as empresas não indicaram impossibilidades para continuidade da construção, mas, ao contrário, recomendaram novos estudos. 
  • O engenheiro Leonardo Braga Passos, da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural, a ABECE, explica que uma inspeção completa poderia embasar um projeto de reforço para a obra do Hospital.

  • "Com inspeção, levantamento da estrutura, ensaios, exames, um engenheiro vai poder recalcular a estrutura, verificar se ela está ou não adequada e, se não tiver, vai ser realizado um projeto de reforço e de recuperação. Você consegue recuperar essa obra, desde que sejam feitos estudos adequados por profissionais habilitados [...] Mas tem que ter dinheiro para poder fazer todo o processo da inspeção e de levantamento, que envolve profissionais e equipamentos”. 
  • Recurso do estado não seria suficiente para projeto 
  • O estado de Minas Gerais abriu edital com o valor de pouco mais de R$ 1 milhão para pagar um projeto avançado que pudesse executar as análises recomendadas pelas empresas que fizeram as vistorias superficiais. Nenhuma empresa manifestou interesse.No ano passado, em 2024, sem detalhar as conclusões dos laudos, o Governo de Minas explicou publicamente que a retomada da obra seria inviável e ficaria cara. Para o Ministério Público, a decisão do estado de desistir do Hospital foi tomada com base em análises superficiais. 
  • Obra parada desde 2017 
  • A obra começou em 2010, executada pela Prefeitura, com dinheiro do estado, e foi totalmente paralisada em 2017, quando o próprio Governo de Minas, na gestão de Fernando Pimentel (PT), admitiu que não tinha recursos para enviar.
  • Ao mesmo tempo, a prestação de contas do município foi rejeitada pelo estado, que alegou irregularidades na execução da obra. O Governo mineiro ainda cobra R$ 28 milhões de dívida da Prefeitura, pelo que já havia sido investido. 

  • O município alega que não há dívidas, já que firmou um acordo com o estado para entregar o terreno, de propriedade da Prefeitura, como pagamento. O Governo de Minas desistiu de receber o espaço, alegando que seria difícil concluir a obra. 

  • O Hospital Regional foi projetado para ter 200 leitos, 40 deles de UTI, que atenderiam a quase 2 milhões de pacientes de 100 cidades da região.


Informou . Radio lider 104



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