A assessoria jurídica da empresa de pedalinho respondeu ao g1, por meio de mensagem em rede social, que a "história verdadeira não condiz com a narrativa apresentada pela mãe da criança" e que a conduta do dono do pedalinho é de praxe, tirando as crianças e deficientes quando desembarcam". Ainda conforme posicionamento da empresa, a narrativa apresentada pela mãe teria como objetivo a extorsão da família.
Segundo informações dadas pela mãe, de 26 anos, à PM, ela foi ao museu com um amiga e a madrinha da criança, e contratou o serviço do pedalinho para ela, a filha e a
madrinha da menina, mas começou a passar mal, deixou a filha no colo da madrinha e saiu do equipamento.
"Tão logo saiu, a mãe pediu para a amiga retirar a criança do pedalinho, contudo, o proprietário se aproximou passando na frente da amiga e pegou a criança no colo. Ela [mãe] relata que viu o autor pegando a filha de uma maneira diferente, com ambas as mãos segurando nas partes íntimas, sendo que uma de suas mãos segurou a criança pelas nádegas e com outra segurou a vagina da criança", conforme relato na ocorrência policial.
A mulher afirma, ainda, que enquanto o homem segurava a criança ele teria dito: “aqui tem macho, é bom que ela vá se acostumando a ter um macho por perto”. A versão foi confirmada pela amiga e pela madrinha da criança. A mãe acusa o homem, ainda, de tocar o seio direito dela quando ela foi pegar a criança do colo dele.
Já o suspeito disse que é inocente e que as mulheres estavam incriminando ele de forma injusta por não ter deixado uma das crianças andar no pedalinho sem pagar. Ele ainda disse que no local tem câmeras, que chegou a tentar acesso, mas o dispositivo não gravava as imagens.
Por fim, ele disse aos policiais que faz parte do trabalho o contato físico e que ajuda crianças com dificuldades a sair do pedalinho.
Em nota, a Prefeitura de Juiz de Fora informou que, assim que a direção do Museu tomou conhecimento do caso, foi providenciada a rescisão do contrato e, em breve, irá realizar um novo chamamento para a retomada do funcionamento dos pedalinhos.
A reportagem questionou a Administração municipal sobre o homem ter dito que as câmeras do local não gravam imagens, mas não obteve retorno.
Fonte ; G1
Informou ; Radio lider 104