A condição precária da estrutura foi alertada ao proprietário do imóvel, que abriga um hotel e lojas comerciais. Os estabelecimentos seguirão interditados até que a marquise seja completamente demolida.
Pelas redes sociais, o inquilino de uma loja de artigos religiosos que funciona embaixo da marquise que caiu informou que "desde que identificamos o estado precário da estrutura, notificamos a proprietária diversas vezes sobre a necessidade de urgência de reparo. No entanto, as providências não foram tomadas, necessitando nesse lamentável acontecimento".
A reportagem tenta contato com o dono do imóvel e advogados. O espaço segue aberto para esclarecimentos.
Nesta segunda, operários de uma empresa terceirizada pela Prefeitura de Juiz de Fora realizaram a instalação de tapumes para evitar que escombros caiam no asfalto.
Na tarde de sexta-feira (22), parte da marquise que caiu foi escorada para evitar novos desabamentos, no entanto, para a completa demolição, o local vai precisar de uma proteção.
O g1 entrou em contato com a Administração municipal para pedir detalhes sobre os trabalhos que precisam ser feitos até a demolição da história e questionou o porque de não ser o proprietário do imóvel que está realizando os reparos necessários, mas não houve retorno até a última atualização desta matéria.
O desabamento da marquise chamou a atenção para a condição das estruturas de concreto, que estão espalhadas em toda a cidade, principalmente na área central.
🔎 A Prefeitura informou que, em 2024, foram fiscalizados 508 edifícios em Juiz de Fora, emitidos 321 termos de intimação, além de 71 autos de notificação e 32 autos de infração.
Segundo a engenheira e diagnosticadora Cíntia Gerhaim, coberturas como a que desabou são consideradas condenadas.
A Câmara Municipal aprovou uma representação para que o Corpo de Bombeiros, em parceria com o poder público municipal, realize uma operação de vistoria técnica para avaliar as condições das marquises em toda a região central da cidade, onde há uma maior concentração de edificações antigas.
Conforme o documento, assinado por 12 vereadores, o objetivo é prevenir futuros acidentes fatais, orientar os proprietários desses imóveis sobre a necessidade de reparos e garantir mais segurança a todos que circulam pelas ruas.
Fonte ; G1
Informou ; Radio lider 104