A vítima é Thiago Ramon de Freitas Ferreira, professor de música no Conservatório Estadual De Música Haidée França Americano, localizado na Rua Batista de Oliveira, a cerca de 100 metros de onde aconteceu o acidente.
A instituição postou nota de pesar lamentando a morte do músico: "A todos os familiares e amigos, os nossos mais sinceros sentimentos. Sabemos como Thiago Ramon era uma pessoa admirável e que com certeza deixará um grande vazio no coração de todos que tiveram a honra e o prazer de conhecê-lo".
Thiago também era licenciado em música pela Universidade Federal de Juiz de Fora e produtor musical. Segundo Patrícia Guimarães, vice-diretora do Conservatório, o colega era recém-casado e havia sido aprovado recentemente em um concurso.
Quatro funcionários de uma loja que funciona abaixo da estrutura que desabou ficaram presos no estabelecimento até por volta das 17h30, quando parte da marquise que ficou dependurada próximo à porta foi removida. O acidente aconteceu por volta das 15h.
Corpo de Bombeiro, Samu, Polícia Militar e Defesa Civil foram encaminhados ao local da ocorrência. A área foi isolada, e os bombeiros iniciaram os trabalhos para retirada do restante da marquise, que também ameaçava cair.
Segundo a Secretaria de Mobilidade Urbana (SMU), o trânsito na Rua Floriano Peixoto precisou ser interditado até por volta das 18h entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Batista de Oliveira. Em função disso, era grande o congestionamento em várias vias do Centro.
Não há informações sobre o que teria provocado a queda da estrutura, mas, segundo vizinhos do estabelecimento, algumas pessoas teriam retirado água acumulada sobre a marquise após a chuva que atingiu a cidade na manhã desta quinta.
A Defesa Civil informou que, após o acidente, determinou a completa interdição de toda a estrutura no local, onde funciona um hotel e lojas de comércio. A pasta não informou de quem era a responsabilidade pela manutenção da marquise.
"A Lei nº 084/2007 define os proprietários de prédios como marquise como responsáveis por sua manutenção, devendo ainda apresentar laudo de estabilidade – o que nunca foi realizado pelo responsável pelo imóvel afetado", disse em nota.
Ainda conforme a Defesa Civil, o laudo deve incluir uma prova de carga nos casos em que a estrutura apresente fissuras, deformações, infiltrações, sobrecarga ou qualquer outra anomalia
FONTE ; G1
Informou ; Radio lider 104.