Uma irmã dele, de 9 anos, segue internada e precisou ficar em ventilação mecânica, em estado gravíssimo, por 17 dias.
A TV Integração teve acesso à transcrição da conversa entre o denunciante e o policial que atendeu a ligação, que durou aproximadamente 3 minutos.
O nome de quem fez a ligação e a placa não serão transcritos nesta reportagem. Confira abaixo:
Ainda conforme o delegado, policiais civis estiveram em alguns pontos do trajeto por onde Marinne Oliveira dirigiu em busca de câmeras de segurança que possam ter filmado a passagem do veículo.
Perdendo o controle da direção, aparentando estar acima da velocidade [...] Imagens da UFJF mostram ela passando em um quebra-molas de forma muito avassaladora, além de uma condução não retilínea", completou Rodrigo Rolli.
Durante entrevista coletiva, concedida na quinta-feira (7), o delegado confirmou que Marinne teria passado o dia em um churrasco com amigos no Bairro Aeroporto e foi embora por volta das 22h.
Ainda conforme ele, pessoas que estavam no evento confirmaram que ela fez uso de bebida alcoólica. Uma garrada de cerveja foi encontrada dentro do carro logo após o acidente.
A autoridade policial disse, ainda, que aguarda o resultado de outros laudos periciais para a conclusão do inquérito. A suspeita esteve na delegacia para prestar depoimento, mas permaneceu calada.
O g1 entrou em contato com a defesa dela, que, em nota, informou que aguardará a perícia nos vídeos sobre a suposta direção perigosa."Por este motivo, nós, como Defesa Técnica a orientamos a ficar em silêncio durante seu interrogatório na data de hoje". Confira o posicionamento completo mais abaixo.
A batida entre os carros aconteceu na noite do domingo, 13 de outubro, na Rua Paracatu, na Serra do Bairro Bandeirantes.
Segundo a PM, a motorista de 36 anos contou que subia a via e não viu nada antes do acidente, apenas o airbag explodindo. Ela estava sozinha no carro.
Ângelo Gabriel, de 2 anos, chegou a ficar internado três dias na UTI infantil da Santa Casa, mas morreu. A irmã dele também deu entrada em estado grave na unidade, onde segue hospitalizada.
Em nota, a defesa informou que, como o indiciamento não foi formalizado, os advogados não vão tecer comentários sobre o caderno investigativo. Confira o texto na íntegra:
No momento, o que temos a dizer é que a Marinne, bem como sua Defesa, se encontra à disposição das Autoridades a todo momento que for solicitada, que ela não pretende se furtar das suas obrigações no limite da ação que praticou e que no momento oportuno apresentaremos a sua defesa, tendo em vista que o Inquérito é um procedimento discricionário onde não existe margem para o contraditório. No momento, aguardamos também a perícia nos vídeos sobre a suposta direção perigosa, e por este motivo, nós, como Defesa Técnica a orientamos a ficar em silêncio durante seu interrogatório na data de hoje.
Por fim, o que temos a rechaçar urgentemente sobre as investigações é que não existe 01 prova documental acerca da sua embriaguez ou nos termos da lei, sobre eventual alteração da sua capacidade psicomotora, o que foi atestado pelo Policial Militar que atendeu a ocorrência, pelo Médico que a atendeu no HPS e pela Perita da Polícia Civil, sendo importante salientar que o suposto soro glicosado levantado pelo Dr Rodolfo Rolli também restou demonstrado não ter existido após o depoimento do médico do HPS, Dr Vinicius Mesquita."
Fonte ; G1
Informou ; Radio lider 104.