Conforme o especialista, o sistema de alta pressão na atmosfera tem comprometido ainda mais o cenário:
“Como nós estamos sob ação de uma alta pressão, onde o ar desce da alta atmosfera em direção à baixa atmosfera, há dificuldade na formação de nuvens e na ascensão do ar. Isso dificulta a dispersão desses materiais particulados, dessa poeira, dessa fumaça. Então ela [poeira] acaba não dispersando e ficando comprimida junto à superfície. Daí, nas primeiras horas da manhã e sobretudo também à tarde, a névoa seca fica junto à superfície, dando essa coloração até mesmo mais alaranjada do Sol pela manhã e à tarde”, explicou Fábio Sanches.
Segundo dados do Innet, por volta das 15h, o índice de umidade relativa do ar em Juiz de Fora era de 47%. Embora baixo, o percentual ainda não é considerado situação de alerta, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que considera de 40% a 70% a faixa de umidade ideal para o organismo humano. Abaixo de 30% já se configura situação de alerta.
Em relação à temperatura, a cidade teve mínima de 14,4 ºC e máxima de 26,9 ºC. Outras aferições pela região: