Todos os trabalhadores com saldo no FGTS em 31 de dezembro de 2023 terão direito à participação na distribuição de resultados. O valor só pode ser sacado dentro das regras do fundo, como em caso de demissão sem justa causa, aposentadoria, compra da casa própria e doença grave (leia mais abaixo).
O dinheiro será depositado em 218,6 milhões de contas ativas (que recebem depósitos pelo emprego atual) ou inativas (relacionadas a empregos anteriores).
Para saber quanto cada um vai receber na conta, basta pegar o saldo de dezembro de 2023 e multiplicar por 0,026448, que dará o valor que será creditado, segundo simulação do IFGT (Instituto Fundo de Garantia do Trabalhador).
Segundo o Ministério do Trabalho, a rentabilidade das contas vinculadas do FGTS em 2023 vai superar o IPCA, que mede a inflação, em 3,16 pontos percentuais, sendo a maior rentabilidade desde 2016. A pasta informou, ainda, que desde 2016, a rentabilidade superou o rendimento da poupança.
No ano passado, foram distribuídos R$ 12,7 bilhões para 217 milhões de contas vinculadas ao fundo. Em 2022, o lucro dividido foi de R$ 13,2 bilhões para 106,7 milhões de trabalhadores.
O lucro repassado é sempre referente ao ano anterior. Por lei, o lucro não pode ser 100% distribuído. Por isso, o índice da divisão deve ser definido pelo conselho curador do fundo. Em seguida, o depósito é feito pela Caixa.
O trabalhador pode verificar o saldo do fundo por meio do aplicativo FGTS, disponível para os telefones com sistemas Android e iOS, ou pelo site da Caixa.
É preciso cadastrar as informações pessoais e também informar o NIS (Número de Inscrição Social), que pode ser obtido nos extratos do FGTS, carteira de trabalho ou cartão do cidadão. Em seguida, o trabalhador deve criar uma senha numérica de seis dígitos.
Para consultar o FGTS no site: www.fgts.gov.br
O valor só pode ser sacado dentro das regras do fundo. O dinheiro é depositado na conta do FGTS de cada trabalhador e distribuído de forma proporcional. O fundo só pode ser retirado nos seguintes casos: