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MG tem 50 barragens de mineração em nível de alerta ou emergência

Especialista explica significado de cada tipo de classificação; entenda problema identificado em barragem de Ouro Preto (MG)

Publicada em 08/08/24 às 19:17h - 10 visualizações

R7


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MG tem 50 barragens de mineração em nível de alerta ou emergência
DIVULGAÇÃO  (Foto: DIVULGAÇÃO)

Dados da ANM (Agência Nacional de Mineração) apontam que 50 das 337 barragens de mineração de Minas Gerais estão classificadas com algum nível de alerta ou emergência. Dentre elas, está a Forquilha V, da Vale, em Ouro Preto, a 96 km de Belo Horizonte, que recebeu classificação de alerta, nesta segunda-feira (05), após a identificação de rachaduras na estrutura.

Veja a classificação das barragens

mineiras segundo a ANM:

• Alerta: 20

• Emergência 1: 23

• Emergência 2: 4

• Emergência 3: 3

A classificação é usada pela ANM para monitorar a situação das estruturas. O nível Emergência 3 representa o cenário mais crítico da escala, indicando chance de ruptura iminente. A classificação “alerta” foi criada nas atualizações das leis ligadas ao monitoramento de barragens. O engenheiro civil Carlos Martinez, professor do departamento de engenharia da Universidade Federal de Itajubá, explica que o novo termo é o mais baixo da escala.

“A barragem é como o paciente cardíaco. Quando ele começa apresentar sintomas, coloca ele alerta para começar a cuidar da saúde. A ideia é ir atrás dele e dizer que a situação não está boa”, compara o especialista.

Na avaliação do professor, a fiscalização das barragens no Brasil melhorou após os dois rompimentos nas cidades mineiras de Mariana e Brumadinho, em 2015 e 2019, respectivamente. Dentro os pontos de avanço, para o especialista, está a previsão mais nítida de responsabilização pelos responsáveis pelos reservatórios e instituição da figura do engenheiro de registro, responsável por registrar os dados da barragem, tendo poderes para apontar possíveis erros e indicar melhorias.

Por outro lado, Martinez cobra a obrigatoriedade de monitoramento remoto e eletrônico de todas as barragens e questiona qual será o futuro dos reservatórios que estão sendo desmontados no chamado processo de descaracterização.“Quem vai ficar responsável por manter a descaracterização daqui 100 anos? A legislação é vaga quanto a isso. Não temos um fundo destinado à manutenção dessas estruturas no futuro. Acho que seria importante criar, com gestão do estado”, sugere.

Barragem Forquilha V

Nesta segunda-feira (05), uma equipe da ANM vistoriou a barragem Forquilha V, da Vale, em Ouro Preto, a 96 km de Belo Horizonte, após a mineradora identificar e comunicar sobre a ocorrência de fissuras na estrutura.

“Como resultado, foi exigida a realização de limpeza e acompanhamento com instalação de extensômetros, para verificar se há tendência de progressão ou estabilização. Adicionalmente, exigiu-se a elaboração de um estudo de tensão-deformação para auxiliar na determinação das causas prováveis e permitir o acompanhamento futuro de eventuais deformações na estrutura”, informou a ANM.

O órgão fiscalizador ainda determinou que a mineradora “realize inspeções diárias e encaminhe um relatório semanalmente, detalhando o comportamento das fissuras identificadas e elencando as medidas tomadas para a garantia da segurança do barramento”.

Procurada, a Vale afirmou que, apesar do problema, a estrutura “não sofreu alterações nas suas condições de estabilidade e permanece com Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) e Declaração de Conformidade e Operacionalidade (DCO) positivas vigentes”.

A barragem Forquilha V começou a ser construída em janeiro de 2017 e entrou em operação em março de 2021. Ela recebe rejeitos de minério de ferro. Atualmente a estrutura guarda 2,6 milhões de metros cúbicos de rejeito, o suficiente para construir uma pirâmide de Quéops, uma das maiores do Egito. A barragem mede 99,2 metros.

“Um plano de ação já está em andamento para diagnóstico e tratamento. A Vale reforça que a barragem Forquilha V não tem influência sobre outras barragens do complexo e não há comunidade e estruturas operacionais na sua Zona de Autossalvamento (ZAS). A estrutura está sem operar desde 2023 e é monitorada 24 horas por dia, 7 dias por semana pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) da empresa”, completou a mineradora.

Fonte; R7

Informou; Radio Líder 104




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